Amigos deculpem a demora para concluir a postagem, mas um problema de saúde e meu trabalho acabaram por me deixar longe do blog por algumas semanas. Enfim segue a conclusão, aqui não está nenhum dado como verdadeiro e acabado, muito ao contrário é apenas resultado de uma pesquisa. E quantas outras, mais aprofundadas e muito mais ricas em informação devem estar espalhadas aí na blogosfera. A informação está ao nosso alcance.
A todos que prestigiaram as postagens anteriores agradecemos de coração e esperamos que tenhamos contribuido de alguma forma para alargar horizontes.
O que mais me chamou atenção nessa conclusão é sem dúvida o perfil gay no Brasil, talvez esse perfil esteja meio longe desses números, mas não deixa de ser um dado interessante. Confira e me diga o que você acha. Bju a todos.
A homossexualidade como comportamento (Continuação)
... Foi preciso quase um século para que a questão da homossexualidade começasse a ser tratada de outra forma. Em 1940, o entomologista e zoólogo norte-americano Alfred Kinsey iniciou as primeiras pesquisas sobre o comportamento sexual humano, trazendo resultados que abalaram a sociedade na época. Entre eles, de que 10% da população humana teria uma orientação homossexual. Embora controversa, esta pesquisa serviu de inspiração, entre outros fatores, para o movimento da contracultura, a revolução sexual e o surgimento dos primeiros movimentos pela descriminalização da homossexualidade e pelo reconhecimento dos direitos civis dos homossexuais nos anos 60.
As Paradas Gays têm ajudado a mostrar para aspopulações a importância do respeito à diversidade sexual
Mas foi somente nos anos 70 que ela deixou de ser doença e passou a ser considerada simplesmente como um comportamento sexual possível entre indivíduos do mesmo sexo. Em 1973, a Associação Americana de Psiquiatria retirou a homossexualidade do Código Internacional de Doenças, abrindo caminho para que as leis punitivas fossem revistas em vários países. Embalado pela promessa de grandes mudanças sociais do período e apoiado por teóricos, políticos e pelos meios de comunicação, o movimento gay (termo criado para tentar trazer uma conotação menos negativa do que homossexual) ganhou força. Mas com o surgimento da Aids nos anos 80, o movimento sofreu um golpe profundo. Como os primeiros casos da doença surgiram entre os homossexuais, logo ela foi chamada de “peste gay”, acrescentado mais um estigma à já longa lista existente. Com o avanço da doença entre os heterossexuais, no entanto, a tese caiu por terra, mas o estrago sobre a reputação já tão negativa dos homossexuais estava feito. Somente em 1990 a Assembléia-Geral da Organização Mundial de Saúde, a OMS, declarou que "a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão", determinando que psicólogos não colaborem em procedimentos que proponham seu "tratamento" e sua "cura".
Perfil do público gay no Brasil
Segundo dados do Instituto de Pesquisa e Cultura GLS, 18 milhões de brasileiros são gays (cerca de 10% da população). O censo mostra que 40% estão em São Paulo, 14% no Rio de Janeiro, 8% em Minas Gerais e 8% no Rio Grande do Sul. O público gay gasta em média 30% a mais do que gastam os heterossexuais. Os dados mostram também que 36% são da classe A, 47% da B e 16% da C. Outra informação mostra que 57% têm nível superior, 40% médio e 3% ensino fundamental.
A homossexualidade como comportamento (Continuação)
... Foi preciso quase um século para que a questão da homossexualidade começasse a ser tratada de outra forma. Em 1940, o entomologista e zoólogo norte-americano Alfred Kinsey iniciou as primeiras pesquisas sobre o comportamento sexual humano, trazendo resultados que abalaram a sociedade na época. Entre eles, de que 10% da população humana teria uma orientação homossexual. Embora controversa, esta pesquisa serviu de inspiração, entre outros fatores, para o movimento da contracultura, a revolução sexual e o surgimento dos primeiros movimentos pela descriminalização da homossexualidade e pelo reconhecimento dos direitos civis dos homossexuais nos anos 60.
As Paradas Gays têm ajudado a mostrar para aspopulações a importância do respeito à diversidade sexual
Mas foi somente nos anos 70 que ela deixou de ser doença e passou a ser considerada simplesmente como um comportamento sexual possível entre indivíduos do mesmo sexo. Em 1973, a Associação Americana de Psiquiatria retirou a homossexualidade do Código Internacional de Doenças, abrindo caminho para que as leis punitivas fossem revistas em vários países. Embalado pela promessa de grandes mudanças sociais do período e apoiado por teóricos, políticos e pelos meios de comunicação, o movimento gay (termo criado para tentar trazer uma conotação menos negativa do que homossexual) ganhou força. Mas com o surgimento da Aids nos anos 80, o movimento sofreu um golpe profundo. Como os primeiros casos da doença surgiram entre os homossexuais, logo ela foi chamada de “peste gay”, acrescentado mais um estigma à já longa lista existente. Com o avanço da doença entre os heterossexuais, no entanto, a tese caiu por terra, mas o estrago sobre a reputação já tão negativa dos homossexuais estava feito. Somente em 1990 a Assembléia-Geral da Organização Mundial de Saúde, a OMS, declarou que "a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão", determinando que psicólogos não colaborem em procedimentos que proponham seu "tratamento" e sua "cura".
Perfil do público gay no Brasil
Segundo dados do Instituto de Pesquisa e Cultura GLS, 18 milhões de brasileiros são gays (cerca de 10% da população). O censo mostra que 40% estão em São Paulo, 14% no Rio de Janeiro, 8% em Minas Gerais e 8% no Rio Grande do Sul. O público gay gasta em média 30% a mais do que gastam os heterossexuais. Os dados mostram também que 36% são da classe A, 47% da B e 16% da C. Outra informação mostra que 57% têm nível superior, 40% médio e 3% ensino fundamental.
Desconsiderando as possíveis tendências e intenção dessa estatística os números são interessantes e devem ser pensados em termos de um significado sócio-político. Pensem nisso.
Jason Waider, o próprio
6 comentários:
Nossa, essa coisa de 10% da população mundial ser gay é tão antiga assim? XD
Espero que esteja melhor Jay.
Um beijo!
Jay, vc tá menino? Fiquei preocupado agora.
Vc continua em minhas orações viu?
E Alê? tá bem?
Saudades de vc's meninos.
Ah, vota em mim no top blog, é só clicar no ícone do Top Blog, q se encontra do lado esquerdo, brigadão.
Bjin pro c's
:)
40% do público gay está em São Paulo?
seeeeeeeeei...
As pesquisas dizem algo parcial da realidade, mas acredito sim que os resultados são esses ainda mais quando se diz que 30% gasta mais que os héteros, visto que não temos filhos... então gastamos tudo para nós....heheheh
Abs :-)
iSSO QUER DIZER QUE O CAPITALISMO ADORA NÓS E QUE INCOMODAMOS SETORES DA SOCIEDADE QUE VIVEM DA IGNORANCIA E ARRECADAÇÃO DE OFERTAS.
Bem pelo que entendi esses 40% que estão em São Paulo são o mesmo percentual da população.
Por isso que SP acaba virando liderança em tudo, é um caos de gente aqui! kkkkk
Eu tambem sempre ouvi falar nessa 'parcela fixa' de gays na sociedade, que é praticamente sempre um decimo da população variando pouco pra cima ou pra baixo.
Meu, que saudade de passar aqui.
Abração pra vc! ^^
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