A beleza é um valor
Para os analistas alemães, em especial Baumgarten,
perfeição sensível é entendida como “representado
sensível perfeita”, enquanto pura os analistas ingleses, em especial Hume, é o "prazer que acompanha a
atividade sensível".
Kant (1974b: 309-31) unifica esses
dois sentidos de perfeição sensível e conceitua
o belo da seguinte maneira:
Belo é aquilo que, sem conceito, apraz,
ou seja, agrada universalmente.
Beleza é forma, da finalidade de um objeto, na medida em que, sem representação
de um fim, é percebida nele.
Belo é aquilo que, sem conceito, é conhecido como objeto de uma
satisfação necessária.
Para Kant, não
há ideia de belo como defendia
Platão. O belo é aquilo que agrada independentemente de qualquer interesse sensível ou racional, e o critério para se julgar algo belo é o prazer que ele
desperta. Belo “sem conceito" traduz a inexistência de um modelo de belo para orientar e servir de
padrão para os juízos estéticos.
O belo está presente nos objetos sensíveis e é reconhecido e julgado
como tal pela sensibilidade. É uma qualidade que o sujeito atribui
aos objetos a partir da experiência subjetiva
de prazer por ele experimentada. O belo é, pois, um produto da faculdade
subjetiva formuladora de juízos estéticos, faculdade comum a todos
os homens, o que garante a universalidade do belo porque iunda*
mentada na unidade e universalidade do espirito humano.
O que podemos entender por Forma e Expressão criadora?
Finalmente, o belo é conceituado como “perfeição expressiva” e, como tal,
fundamenta as teorias da arte como
expressão, cujos principais representantes são os filósofos italianos Benedetto
Croce (1866-1952) e Giovanni Gentile (1875-1944). Para ambos, a arte não é reprodução
do que existe, mas produção de algo novo e original que nasce da intuição dos sentimentos convertidos
criadoramente em imagens pelo artista.
A criação artística e a forma final das
experiências, das atividades e atitudes do artista; e é a expressão final do
que e vivido pelo artista.
O fato é que, entender o
belo, ou a beleza, do ponto de vista filosófico não é nada fácil, é antes de
tudo interessante e, se a gente conseguisse perceber o belo com tanta frieza e
racionalidade, com certeza, sofreríamos menos, nos apaixonaríamos menos e em contrapartida, seríamos mais felizes, disso eu não tenho dúvida.